"Chorei três horas, depois dormi dois dias. Parece incrível ainda estar  vivo quando já não se acredita em mais nada. Olhar, quando já não se  acredita no que se vê. E não sentir dor nem medo porque atingiram seu  limite. E não ter nada além deste amplo vazio que poderei preencher como  quiser ou deixá-lo assim, sozinho em si mesmo, completo, total. Até a  próxima morte, que qualquer nascimento pressagia."
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
"A cultura favorece o estado, congelando as contradições."
 (Conselho Ultramarino, 1740)  [Quilombo]
”...toda habitação de negros fugidos que passem de cinco, em parte despovoada, ainda que não tinha ranchos levantados nem se achem pilões neles.”
Os descendentes dos escravos negros, as peças, como eram chamados, chama a atenção para o contraste entre uma sociedade branca, de senhores, e os negros afro-brasileiro. O direito à moradia, alimentação, são essenciais como os recursos naturais, direito de ir e vir e de realizar suas práticas culturais. Tem consciência de que uma de suas tarefas, antes de retirar-se, é formar uma pessoa para substituí-la, é repassar  o modo de cantar, é transmitir os cânticos e as complexas regras que reagem nesse ritual, as comunidades negras. Quando realiza-se qualquer intervenção do Estado, é completamente cego para esses aspectos, desorganizar toda uma cadeia de culturas, rituais e de relações entre as pessoas que vivem naquele ambiente.  
(Segundo a Professora Maria Ester Ferreira). “A cultura favorece o estado, congelando as contradições.''
O ciclo deve continuar, o ritual deve ser reproduzido como lhes foram passados por pais e avos.    
O Estado Brasileiro deve reconhecer seu mosaicismo cultural distinguindo as formas específicas de cada cultura efetivando os direitos da mesma. (Segundo Professor de Psicologia Saulo Lurds Fernandes.)“O estado não está ao nosso favor, contra a luta das etnias de brancos e negros. A diversidade de povos potencializadas diferentes culturas, enriquecendo simultaneamente a história de um pais.
sábado, 28 de maio de 2011
Cruel
Esse ama e desama querer e não querer, a vontade e o medo tão juntos, tão presentes.
Antes mesmo de te ter não te tinha, esse ter como propriedade de outro é sempre algo vago, vazio sem sentimentos você sempre tão frio distante, perto (...) passei a sentir teu cheiro onde passava, isso é estranho e de enlouquecer, porque havia um bloqueio entre a gente, e quando bate aquela vontade louca de ser meio inconsequente, de correr atrás de um sentimento que não me pertence você que não podia ser meu só meu, mas era isso que estava me atraindo até você tenho vontade de ter, mesmo sabendo que amanha não vou te ver nem ao menos falar com você, não consigo me dominar, não sei enganar a mim mesma com as coisas que desejo.E olha que sempre falei de arrependimentos e agora me arrependo, por não ter deixado fluir, por não ter deixado o barco não seguir a aquela linda brisa. Gostaria de por algum um momento tudo fosse verdade, que eu me esquecesse mesmo de tudo isso e que pela manhã tudo não passasse de uma mentira. Daí fecheiva os olhos e me deixaria levar pelo inconsciente, sobrenatural dos meus desejos e anseios mais profundos que existirá em mim. E se talvez fugir do meu sentimento é porque tenho motivos pra ter medo, eu fujo por ser forte, que mais justificaria um erro cheio de outros erros comecei a acreditar bem lá no fundo de mim que não queríamos nada daquilo que pensávamos. E com isso já começamos errando em pensamentos e desejos. Ninguém tem o dever nem direito de amar.
Assinar:
Comentários (Atom)

 
