(Conselho Ultramarino, 1740) [Quilombo]
”...toda habitação de negros fugidos que passem de cinco, em parte despovoada, ainda que não tinha ranchos levantados nem se achem pilões neles.”
Os descendentes dos escravos negros, as peças, como eram chamados, chama a atenção para o contraste entre uma sociedade branca, de senhores, e os negros afro-brasileiro. O direito à moradia, alimentação, são essenciais como os recursos naturais, direito de ir e vir e de realizar suas práticas culturais. Tem consciência de que uma de suas tarefas, antes de retirar-se, é formar uma pessoa para substituí-la, é repassar o modo de cantar, é transmitir os cânticos e as complexas regras que reagem nesse ritual, as comunidades negras. Quando realiza-se qualquer intervenção do Estado, é completamente cego para esses aspectos, desorganizar toda uma cadeia de culturas, rituais e de relações entre as pessoas que vivem naquele ambiente.
(Segundo a Professora Maria Ester Ferreira). “A cultura favorece o estado, congelando as contradições.''
O ciclo deve continuar, o ritual deve ser reproduzido como lhes foram passados por pais e avos.
O Estado Brasileiro deve reconhecer seu mosaicismo cultural distinguindo as formas específicas de cada cultura efetivando os direitos da mesma. (Segundo Professor de Psicologia Saulo Lurds Fernandes.)“O estado não está ao nosso favor, contra a luta das etnias de brancos e negros. A diversidade de povos potencializadas diferentes culturas, enriquecendo simultaneamente a história de um pais.

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